Meus três filhos, meu maior orgulho

Meus três filhos, meu maior orgulho

 O título deste texto deveria ser: Meus quatro filhos, meu maior orgulho. Isto mesmo, eu deveria estar com quatro filhos, visto que tive quatro gestações. Acontece que a minha primeira filha, que deveria se chamar Larissa, viveu apenas um dia. Nasceu saudável, apesar de pequenina, mas no mesmo dia veio a falecer. Aquela foi um dor muito grande. Perder o primeiro filho, apesar de acontecer com frequência, é um momento ruim na vida de qualquer pessoa. Agente pensa que só acontece conosco.

Bom, passados alguns meses, da perda da minha primeira filha, engravidei de Luciana. Menina linda e saudável, Lulu, como a chamamos carinhosamente, é hoje uma jornalista de valor que atua como gerente de marketing e eventos da Unimed Brasil. Garota guerreira e destemida  enfrentou São Paulo com garra e muita vontade de vencer. Casada com o médico endoscopista Marcel Langer, Luciana também se dedica ao seu lar.

 Logo após do nascimento de Lulu, nasceu Adriana. Menina peralta, Adriana sempre se revelou uma verdadeira líder. Hoje, morando em São Paulo, com o marido, o executivo da  Schneider Electric, Thiago Moura Rodrigues, e a filhinha Maria Luisa Palmeira Dias Rodrigues, faz doutorado na USP.

Depois de Adriana foi a vez da chegada de Walter de Vasconcelos Dias Neto, meu filho mais novo. Waltinho, como nós o chamamos em casa, gradou-se no Unipê no curso de Tecnologia da Informação. Ainda esta semana, precisamente no dia 5 de setembro, ele embarcou para Sidney, na Austrália. Na “terra do canguru” vai estudar inglês e, depois, se preparar para cursar um ano de Mestrado na Universidade de Algarves, em Portugal.

Minha casa está vazia. Saíram todos os filhos. E agora? Faço como a minha avó Leontina, que um dia me falou: “Quando da minha janela, na rua Epitácio Pessoa, em Patos, vejo os estudantes desfilando no dia de 7 de setembro eu choro com saudades dos tempos em que meus filhos desfilavam. Quando os filhos são pequenos o tempo parece que não passa. As preocupações são imensas e agente deseja que eles cresçam logo. Entretanto, este momento passa rápido e só fica a saudade”.

Tudo isto é verdade! Me lembro, com saudade, das vezes em que levava os meus filhos ao colégio, das provas de natação no Cabo Branco, dos nossos passeios de bicicleta pelo bairro do Miramar, das festas na Lourdinas, dos treinos no Ginásio do Dede, das apresentações da Banda Águia Azul do Colégio Pio X, das apresentações do Coral do Unipê...Este tempo não volta mais. Tenho orgulho de todos eles. Acredito que nos realizamos por meio das conquistas de nossos filhos. Só desejamos e rezamos para que eles tenham saúde, paz e prosperidade na vida.

Agora é me alegrar, mesmo que de longe, com as  peraltices da minha neta Maria Luisa. Criança encantadora, que fascina a todos nós com a sua inteligência, alegria e carinho. Como dizem os franceses C'est la vie.

Messina Palmeira