Bonecas equatorianas e africanas representarão o Troféu Maria da Penha 2014

O Equador, país idealizador e criador do famoso “chapéu do panamá”,  apesar de ser constituído de uma diversidade étnica, tem  uma forte predominância de mestiços de índios com espanhóis na sua população.
A povo indígena, que representa cerca de 7,00%  da população,  é quem faz e comercializa a maioria dos produtos artesanais, inclusive as famosas bonecas. Esta típica boneca equatoriana, que vai representar o Troféu Maria da penha 2014, foi adquirida durante viagem ao Equador, no ano de 2013. No local onde passa a  Linha do Equador (paralelo principal que divide o planeta em hemisfério Sul e hemisfério Norte), em Quito, existe um mercado de artesanato com produtos típicos da região. Os vendedores, na sua grande maioria mulheres, se vestem com roupas semelhantes as das bonecas.

A África, continente que deixou um legado cultural muito grande para o Brasil, abriga a  famosa Tribo Ndebele. O povo Ndebele (dissidentes dos Zulus do século XVII), cuja característica principal é o artesanato, é chamado de “povo artista”. A arte tribal desenvolvida por eles,  é expressionista, geométrica e muito colorida. Casas, roupas, acessórios, ornamentos e bonecas elaborados e/ou pintados com grafismos geométricos são exemplos da diversidade deste povo que habita o Sul do continente africano.
Quando os bebês nascem, as mães Ndebele colocam em suas cinturas um cordão de miçangas brancas. A medida que eles crescem aumentam as cores das contas que vão trazendo diferentes significados até a maturidade.
As meninas usam uma saia com franjas toda feita de miçangas, colares e tornozeleiras, também com miçangas. Na puberdade elas passam a usar outros materiais como o couro ou metal e muda de status no vestuário.
As mulheres usam argolas pesadas no pescoço, pernas e braços (depois que casam) para não fugirem de seus maridos e não olharem para os lados.
A típica boneca africana da Tribo Ndebele, que vai simbolizar o Troféu Maria da Penha 2014, é colorida e rebordada com miçangas.
Valorizando e divulgando este artesanato tipicamente feminino, homenageio as mulheres do mundo todo
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Messina Palmeira

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