Bloco carnavalesco Pega na Biluca


O “Pega na Biluca” nasce de uma história de preservação da jibóia, animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso. Antes tratada como uma vilã, hoje se aprende a preservar esse animal que, mesmo sendo uma serpente, é inofensiva e faz parte de uma cadeia ecológica e alimentar de uma região.
A alta incidência de jibóias na APA (Área de Preservação de Tambaba), levou a algumas pessoas a fundarem o bloco carnavalesco “Pega na Biluca”, com o principal propósito de desmistificar as serpentes não peçonhentas, assim como oferecer um trabalho de educação ambiental visando a diminuição da matança indiscriminada das cobras na natureza e a possível criação de exemplares em cativeiro para suprir o mercado de animais de estimação, evitando coletas descomedidas no meio ambiente.

O BLOCO

O “Pega na Biluca” é um bloco criado em 11 de novembro de 2012, com o objetivo de irradiar alegria, espontaneidade, história, ousadia, ambientalismo, preservação e lirismo, para qualquer folião que esteja interessado em participar de um evento grandioso, colorido e animado.
Considerado um bloco carnavalesco de arrasto, o “Pega na Biluca” descende do primeiro bloco a levar alegria ao nosso centro histórico após a falência do carnaval naquela área por total falta de políticas para a cultura carnavalesca – o bloco “Anjo Azul”. No ano de 2013, o bloco “Pega na Biluca” sairá no dia 1º de fevereiro, sexta feira, dia de início do projeto Folia de Rua (prévia carnavalesca que acontece anualmente no centro da cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, Nordeste do Brasil).
O bloco também sairá no dia 11 de fevereiro, segunda feira de carnaval, na praia de Tambaba, no município do Conde, Paraíba.
O “Pega na Biluca”, além de contribuir para o segmento de atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentivando sua conservação e buscando a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas, visa, outrossim, resgatar e preservar a memória de uma das maiores manifestações de arte e cultura de nosso país: a música de carnaval. O ritmo tocado preferencialmente no bloco será baseado no frevo instrumental, frevo-canção, marcha-rancho, frevo de bloco, samba e maracatu.
Ampliar a democratização do acesso à cultura torna o bloco carnavalesco “Pega na Biluca”, uma agremiação de carnaval inovadora, pois coloca músicos, compositores e cantores locais, a partir da necessidade e da preocupação em preservar a história e a cultura dos carnavais de antigamente.

TRAJETOS

O bloco sairá em dois dias diferentes.

1 - Sexta-feira (prévia carnavalesca)
Local: Cidade de João Pessoa, Paraíba.

O trajeto do “Pega na Biluca” tem como local de concentração a Praça João Pessoa, no centro da capital paraibana, com início a partir das 17 horas. Às 23 horas, hora de saída do bloco, segue a Rua Mazimiano Chaves, chega no Ponto de Cem Réis, atravessa a Rua Padre Meira, depois segue em frente pela Avenida Visconde Pelotas, atravessa a Rua Miguel Couto, atravessa a Rua Barão do Abiahy, passa pela Praça Dom Adauto, dobra à esquerda e entra na Rua Vigário Sarlens, passando ao lado da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, depois dobra, entra e desce a Avenida General Osório, atravessa a Rua Peregrino de Carvalho, atravessa a Avenida Guedes Pereira, sobe e continua seguindo a Avenida General Osório, contorna a Praça Venâncio Neiva, chega na Praça João Pessoa, indo dispersar no Ponto de Cem Réis.

X = Início e final do trajeto.

2 - Segunda-feira (carnaval)
Local: Praia de Tambaba, município do Conde, Paraíba.

O trajeto do “Pega na Biluca” tem como local de concentração o restaurante e pousada A Arca de Bilú, iniciando-se a partir do meio dia. Às 15 horas, hora de saída do bloco, desce até o estacionamento da Praia de Tambaba (dependendo da maré do dia, pode-se descer até a Área 1 da praia, onde encontra-se localizado o Bar do Xexéu, em frente às piscinas naturais), retornando, subindo a ladeira e voltando ao restaurante, onde haverá a dispersão.

PERFIL DO PÚBLICO DO BLOCO “PEGA NA BILUCA”

O público que está aderindo ao bloco “Pega na Biluca” caracteriza-se por indivíduos que tem a liberdade de escolha sobre aquilo que ele julga melhor, sem a apegação a uma determinada marca, estilo ou preconceito; todavia, age no sentido de conservar o que já existe, procurando levar o que está se conservando o mais próximo possível da realidade, impedir que se destrua.
O público adere ao bloco “Pega na Biluca”, através de uma rede social, do link/facebook  <http://www.facebook.com/groups/445819895473721/>  .
Por fim, o público que está aderindo ao bloco “Pega na Biluca”, tem no ambientalismo, diferentes correntes de pensamento de um movimento social, que tem na defesa do meio ambiente sua principal preocupação.

ESTIMATIVA DO PÚBLICO FOLIÃO DO BLOCO “PEGA NA BILUCA”

A estimativa de público para o bloco “Pega na Biluca” é de 300 participantes diretos e 2.000 indiretos. Os participantes diretos reúnem pessoas jovens e adultas com seus familiares e amigos. Várias empresas estarão participando diretamente também, patrocinando o bloco “Pega na Biluca”.
Os participantes indiretos são pessoas que não fazem parte diretamente do bloco, mas estão ali na folia como se o fossem, curtindo, admirando, dançando e brincando o carnaval junto com o bloco.
A equipe do “Pega na Biluca”, também chamada de bloco carnavalesco, traz uma banda de fanfarra ou de batuque que faz a trilha sonora para puxar os foliões, sem o uso de equipamentos eletrônicos ou amplificadores.

DIRETORIA DO BLOCO “PEGA NA BILUCA”

Ainda sem estar devidamente legalizado como agremiação carnavalesca, muito embora, estão sendo tomadas medidas necessárias para a sua legalização, todavia já está inscrito no Projeto Folia de Rua 2013, o bloco “Pega na Biluca” tem como responsáveis diretos as seguintes pessoas:

Rosana Diniz – Presidente
Edival Toscano Varandas – Vice-Presidente
Reginaldo Marinho – Secretário Geral
Além das pessoas acima, em suas funções provisórias, o bloco conta com a participação especial de indivíduos da comunidade como: Beth Padilha, Alexandre Faustino, Fabíola Lyra Segovia e outras.

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Messina Palmeira

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