A frase acima é parte do texto de Pero Vaz de Caminha, aquele que foi o primeiro “repórter” a registrar no papel os primórdios do descobrimento do Brasil. Confirmo esta máxima desde os meus tempos de criança no bairro do Miramar. Lá, num terreno baldio e pertencente a nossa família comecei, com a ajuda de Aurita (sertaneja de Santa Luzia que passou cerca de 10 anos trabalhando em nossa casa), a tomar gosto por uma paixão que até hoje cultuo: plantar.
Hoje, morando numa casa no bairro de Tambaú, onde tenho um pequeno quintal, cultivo: jerimum, melancia, macaxeira, amendoim, melão, hortelã da folha miúda, melancia e outros cultivares. Muito cedo, logo que acordo, vou ao quintal e a cada dia me surpreendo com os pés de melancia, jerimum e melão já com seus belos frutos. É uma verdadeira sessão de terapia, onde as plantas são verdadeiros psicólogos dispostos a nos oferecer momentos raros de relaxamento por meio de saborosos frutos.
Você tem apenas um lugarzinho, uma varanda no seu apartamento? Plante pelo menos um pé de pimentão ou um canteirinho de coentro. Na hora de colher você vai ter o prazer de ter semeado, adubado e colhido um fruto que tem o sabor do seu trabalho.
Messina Palmeira, verão de 2011
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